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sábado, 31 de outubro de 2009

A responsabilidade social empresarial


Bom dia!

Notícia de última hora: Lingeries que brilham no escuro deixam mulheres acesas. Esta criação foi feita pelos estilistas australianos Jan Hawley e James Sutton e é feita com material fosforescente.

A responsabilidade social empresarial

“O desenvolvimento de um Estado não depende exclusivamente de mudanças e avanços na área econômica, mas de um equilíbrio dos desafios sociais e de distribuição de renda causados por este crescimento. Em decorrência desses fatores, no Brasil, as últimas décadas vêm sendo marcadas por uma aceleração de ações sociais e intensificação de discussões em várias esferas da sociedade sobre terceiro setor e responsabilidade social” (Valor, 20/08/2003).

Apesar de todos os obstáculos que enfrenta no dia-a-dia, o empresariado brasileiro caminha na trilha do entendimento, percebendo com mais clareza a nobre função de protagonista social. Se antes a responsabilidade social estava mais no âmbito da filantropia, no atual contexto significa uma forma ética pela qual a empresa se relaciona com seus diversos públicos. O interessante é que todas as empresas, sejam pequenas, médias ou grandes, podem se envolver nesse novo paradigma.

Como o Estado não tem condições de oferecer propostas práticas, oportunas e ágeis frente aos problemas da população, surgiu assim o fenômeno do paradigma da sustentabilidade. Esse conceito não mais se refere às questões do meio ambiente, mas, aponta para um entendimento mais amplo. Significa compreender o desenvolvimento enquanto articulação das esferas econômica, ambiental social. É nesse contexto que as empresas estão sendo chamadas cada vez mais a cumprirem o seu papel da responsabilidade social. O empresário não é mais um representante do setor produtivo, mas, um empreendedor que integra as suas atividades ao meio do qual faz parte. Assim, o setor privado se conscientizou de que necessita participar maciçamente no ambiente social e comunitário porque é parte integrante dele, e, portanto depende de seu correto funcionamento. Os resultados obtidos por diversas empresas mo âmbito social indicam que o empresariado é também parte modificadora desse ambiente.

Segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (IPEA), órgão do Ministério do Desenvolvimento, no Estado de Minas Gerais concentra o maior número de empresas envolvidas em atividades de responsabilidade social (81%). Assim os empresários mineiros vem assumindo uma clara posição ao enfrentar os problemas sociais ao invés de deixa-los para o Estado. Apesar do índice elevado, falta fazer muita coisa. Falta às empresas o real comprometimento com as ações de responsabilidade social, não somente dar o peixe, mas, ensinar a pescar.

Ao decidir lutar no campo social, as empresas passaram a adotar uma posição mais estratégica na medida em que afetam a imagem corporativa. Importante acrescentar que o povo está cada vez mais disposto a punir empresas que não sejam socialmente responsáveis.

A empresa que atua na Responsabilidade social está mais próxima dos problemas sociais e os tornam mais reais do que pareciam só quando o Estado participava. Nesse novo contexto, as questões sociais ganham um caráter prático porque colocam as pessoas, e não a instituição estatal, em contato com a problemática social dos nossos tempos.

O estudioso norte-americano Lester Salamon, da Universidade de Hopkins, já vem apontando há algum tempo que a responsabilidade social não surgiu por simples benevolência empresarial, mas, antes de tudo, pela necessidade crucial de estratégias de melhoria das condições de vida das pessoas que trabalham nas empresas e, também, de soluções para problemas da comunidade em que elas estão inseridas. É muito importante ressaltar que isso não pode se confundir com Marketing, mas com o papel do empresário como transformador social e da empresa como seu instrumento.

Autor: Walfredo Rodrigues
Publicado no site http://www.sucessoefelicidade.com.br no dia 30/08/09
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