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sábado, 7 de março de 2009

Excesso de trabalho pode levar profissional à demência


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Excesso de trabalho pode levar profissional à demência

Há pessoas que normalmente ultrapassam o horário do expediente e, ainda, levam serviços para casa, mesmo que isso signifique "sacrificar" um final de semana com a família ou com os amigos. O que as pessoas desconhecem é que o excesso de trabalho não apenas desgasta o profissional física e mentalmente no momento em que se está compenetrado no trabalho. Os problemas podem ir além e terem consequências mais graves.

Recente pesquisa conduzida por cientistas finlandeses, divulgada na publicação científica American Journal of Epidemiology, revelou que o trabalho excessivo pode aumentar o risco de declínio mental e, provavelmente, levar o indivíduo à demência - um termo genérico que descreve a deterioração de funções cerebrais como memória, linguagem, orientação e julgamento.

Vale ressaltar que existem vários tipos de demência. Contudo, o mal de Alzheimer é a forma mais comum e corresponde a dois terços dos casos registrados pela medicina.

A pesquisa tomou como base a análise de 2.214 funcionários públicos britânicos de meia idade e identificou que os profissionais que exerciam mais de 55 horas de trabalho por semana, apresentavam menos habilidades mentais dos que cumpriam o horário estabelecido. O estudo contatou também que as pessoas que trabalhavam demais apresentavam problemas com a memória de curto prazo e lembrança de palavras.

Os funcionários públicos que participaram do estudo foram submetidos a cinco testes diferentes para avaliar a função mental, uma vez entre 1997 e 1999 e novamente entre 2002 e 2004. Os que cumpriram mais horas extras apresentaram pontuações menores em dois dos cinco testes, que avaliavam raciocínio e vocabulário. Os cientistas constataram que os efeitos eram cumulativos, ou seja, quanto mais longa a semana de trabalho, piores eram os resultados apresentados nos testes. Os profissionais que trabalhavam em excesso dormiam menos e apresentaram mais sintomas de depressão. Alguns passaram a consumir mais bebidas alcoólicas do que os que cumpriam o horário normal no ambiente corporativo.

Efeitos causados ao cérebro - Os estudiosos, contudo, não identificaram a razão do trabalho excessivo provocar efeitos ao cérebro. Por outro lado, os pesquisadores afirmam que os fatores mais importantes podem incluir o aumento de problemas do sono, depressão, estilo de vida prejudicial à saúde e o aumento do risco de doenças cardiovasculares, possivelmente ligados ao estresse. As desvantagens das horas extras devem ser levadas a sério, frisou a pesquisadora que liderou o estudo Marianna Virtanen, do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional.

O professor Mika Kivimäki, que também participou da pesquisa afirmou que os cientistas vão continuar com o estudo. "É particularmente importante examinar se os efeitos são duradouros e se o excesso de trabalho pode levar a problemas mais graves como demência", complementa.

Cary Cooper, especialista em estresse no local de trabalho na Universidade de Lancaster, Grã-Bretanha, disse que já se sabe, há algum tempo, que trabalhar em demasia, de forma regular, é prejudicial à saúde em geral. Este estudo sugere, inclusive, que podem surgir danos ao funcionamento mental. "Isto deve enviar uma mensagem aos empresários de que insistir que as pessoas trabalhem em excesso na verdade não é bom para os negócios. A minha preocupação é que em uma recessão os profissionais trabalhem mais. As pessoas irão para o trabalho mesmo se estiverem doentes, pois querem mostrar comprometimento e garantir que não sejam os próximos funcionários demitidos", revelou.

Viciados no trabalho - Se por um lado há organizações que cobram resultados excessivos dos colaboradores e gera uma carga exagerada de atividades, por outro existem pessoas que já se tornaram viciadas nas atividades organizacionais. Conhecidas como workaholics - os obcecados pelo trabalho - sentem-se ofendidos e até mesmo agredidos, caso alguém afirme que não é necessário fazer hora extra e tampouco levar "serviço" para casa.

Mas, como identificar um viciado pelo trabalho? Geralmente, essas pessoas chegam mais cedo à organização, fazem questão de extrapolar o expediente e quando o gestor fala em marcar as férias, isso se torna motivo para uma cara feia e o dia completo de péssimo humor. Segundo especialistas, os motivos que levam um indivíduo a se tornar um workaholic são os mais variados como, por exemplo, competição movida pela ganância de dinheiro, vaidade, sobrevivência, alguma necessidade pessoal de provar algo à família, aos amigos ou a si mesmo, além, é claro do ritmo acirrado de um mercado cada vez mais competitivo.

Vale destacar que dentre os fatores que resultam na sobrecarga no trabalho e que colaboram para evidenciar que a pessoa torne-se viciada no trabalho estão: urgência do tempo; responsabilidade excessiva; falta de apoio e expectativas contínuas do profissional e daqueles que estão à sua volta.

O RH diante de um workaholic - Mas, o que a área de Recursos Humanos pode fazer para evitar que os profissionais tornem-se viciados pelo trabalho? Existem alternativas simples que podem ser adotadas por qualquer organização, independentemente do segmento ou porte. É justamente nesse momento os programas voltados para a Qualidade de Vida no Trabalho fazem um grande diferencial para a organização e, consequentemente, para a vida dos colaboradores. Seja qual for a iniciativa adotada pela empresa, deve-se conscientizar e encorajar os funcionários a equilibrarem o lado profissional e pessoal.

Há casos mais extremos que um workaholic apresenta. Isso ocorre quando ele demonstra sinais patológicos como, por exemplo, insônia, estresse, alteração de humor, atitudes agressivas com os colegas de trabalho ou outras pessoas que precisa manter contato, pressão arterial alta ou problemas cardíacos. Ao identificar algum desses sintomas, a área de RH deve encaminhar o viciado pelo trabalho para tratamento clínico e, muitas vezes, psicológicos no caso de sintomas que apontam para depressão ou síndrome do pânico.

Autora: Patrícia Bispo
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