Bom dia!
Comentário de última hora: A Ferrari saiu na frente em 2008 e, neste domingo, foi a primeira equipe a mostrar sua máquina para a temporada da Fórmula 1, na cidade italiana de Maranello.
Como evitar que as promessas de ano novo naufraguem
Todo dia 1º de janeiro ela (ou ele) faz tudo sempre igual. É hora de renovar a velha lista: parar de fumar, emagrecer, ser mais organizado... Resoluções de virada de ano que começam como um lindo passo em direção a uma vida melhor e mais saudável geralmente terminam como o vergonhoso primeiro fracasso do ano. Quem nunca fez a sua que atire a primeira bolinha de papel cheia de promessas e com nenhum item ticado.
Os suspeitos de ter inventado essa estúpida cultura das resoluções foram os babilônicos, há uns 4.000 anos. Naquela época, as promessas mais populares eram devolver os ancinhos e enxadas emprestados aos seus verdadeiros donos e pagar dívidas (essa nos persegue até hoje).
Para Carlos Drummond de Andrade, o culpado seria o "indivíduo genial" que inventou o ano e "industrializou a esperança". ("Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente".)
A promessa desta reportagem não é repisar as histórias de sucesso de pessoas incríveis que conseguiram o que queriam somente na base da força de vontade -até porque esse tipo de exemplo costuma gerar mais frustração do que inspiração-, mas mostrar que, para mudar, às vezes, não basta decidir.
Como o leitor mais desconfiado já deve ter percebido, para colocar suas resoluções em prática nenhum "Segredo" funciona - e não basta querer para o universo conspirar a seu favor: a Mary Poppins não apareceu de surpresa no dia 1º para organizar o seu gaveteiro.
A primeira dica para tornar reais os seus desejos é trocar palavras vagas, como resolução e promessa, por outras práticas, como planejamento e estratégia. Para ajudar, a Revista desmontou os itens mais freqüentes das listas de Ano Novo em uma outra lista, de hábitos e comportamentos que têm de ser incorporados ou excluídos do seu dia-a-dia. Você pode não conseguir de primeira, é claro, e em alguns casos pode até ser preciso ajuda profissional. "Não creia em nada milagroso", diz Jaqueline Scholz Issa, coordenadora do núcleo antitabagismo do Incor, estudiosa das técnicas para resolver uma das principais resoluções do planeta -parar de fumar.
Antes de realizar, ops, planejar suas resoluções, reavalie a sua lista e considere os conselhos do psicólogo americano Robert R. Butterworth: faça apenas uma promessa, que seja realista e não fantasiosa, não conte para ninguém e, se falhar, não desista. Comece de novo. Mais chances de a sua resolução sair do papel e não terminar 2008 no lixo da frustração.
Autora: Adriana Kúchler
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