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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Por quê meu chefe não veio?



Bom dia!


Comentário de última hora: O maior avião comercial do mundo (A380) fez seu primeiro vôo comercial hoje pela manhã, de Cingapura para Sidney. As medidas impressionam: são 73 m de comprimento, 24,1 m de altura, 79,8 m de envergadura (distância de uma ponta da asa a outra), peso máximo na decolagem de 560 toneladas, capacidade para até 870 passageiros, velocidade máxima de 1.076 km/h e alcance de 15.200 km.


Por quê meu chefe não veio?


“Você deveria ter convidado meu chefe para este seminário, vociferou um participante, em conversa com o Gerente do Departamento de Treinamento!”

Este é o trecho inicial do artigo escrito por JAMES C. ROBINSON, para a edição de março de 84, da revista TRAINING e reescrito por nós em 1997.

Os anos que separam a publicação dos artigos dos dias de hoje, de forma alguma afetaram seu caráter de grande atualidade.

Cada vez mais acreditamos que o treinamento é feito de exemplos e que a ausência das chefias representa, não só uma falta de comprometimento com a mudança, mas também e principalmente, um obstáculo a ela.

Este artigo explorará dois aspectos importantes: as conseqüências da ausência das chefias e o que pode ser feito para garantir a presença de ambos, superior e subordinado (simultânea ou não), nos programas de treinamento.

CONSEQÜÊNCIAS DA AUSÊNCIA

Como dissemos anteriormente, não existe melhor programa de treinamento que aquele iniciado pela própria chefia, através de seu exemplo. Não basta dizer, é preciso fazer, e fazer sempre ... Cada vez mais os subordinados descrêem as chefias tipo “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Não há confiança que resista a este tipo de postura. Também não basta a chefia autorizar a “”verba””; isso só não representa compromisso com os resultados.

Os “problemas de retorno” são outra conseqüência grave; ocorrem na volta dos subordinados que, cheios de gás, procuram aplicar o que viram e encontram chefias que não compreendem bem o que se está falando ou propondo demonstrando indiferença ao aprendizado; conseqüentemente rejeita-se o proposto e desmotiva-se os subordinados, que se sentem na imagem do “patinho feito”.

Como cada vez mais o processo de desenvolvimento de subordinados está nas mãos das respectivas chefias; ausências dessas chefias em programas com a presença de subordinados tenderão as ser interpretadas como desinteresse por este ou aquele elemento, relegando-o ao limbo. As atividades de Coaching e de Mentoring precisam fazer parte do dia-a-dia de um executivo, não dá para deixar de alocar tempo à sua execução.

Programas de treinamento focam, nas mais das vezes “o que fazer”, restando tratar do “como fazer”, que certamente fica muito complicado sem a presença da respectiva chefia. A mudança fica para “depois” do evento, quase nunca acontece.

A presença da dupla superior/subordinado será sempre um esforço ao processo de mudança/resultado, pois a força da dupla é sempre maior; faltando um dos elos neste processo, especialmente do superior, a mudança será prejudicada em qualidade e produtividade.

Facilitadores da Presença

A seguir algumas observações que poderão tornar mais fácil a presença das chefias nos programas em que também os subordinados participam.

O ambiente informal de um programa de treinamento, onde todos ficam menos defensivos, talvez possa ser o momento ideal para que o superior dê “aquele” feedback ao subordinado. É uma grande oportunidade para uma comunicação mais autêntica a verdadeira. E por que não, bidirecional?

Mudanças rápidas serão conseguidas mais facilmente quando todos os “personagens” do processo estiverem vivenciando juntos a mesma situação; as comunicações são mais uniformes, os obstáculos são analisados pelo grupo todo, a motivação de um realimenta a do outro etc.

Treinamento é um diferencial competitivo aceito por todos; o executivo que acredita nisso necessita investir seu tempo neste “tipo de trabalho;” mais ainda, mostrar que treinamento também é trabalho e faz parte do crescimento pessoal e organizacional.

Na era da administração participativa, dos times de qualidade etc, os executivos necessitam mostrar aos subordinados que também fazem parte do “grupo” e que o conceito de trabalho em equipe deve prever uma participação equilibrada de ambas as partes.

Pesquisas mostram que em outros países os executivos usam entre 10 a 15% de seu tempo para desenvolver seus subordinados; no Brasil, alguém parece estar devendo a alguém nesta história.

Toda mudança tem o chamado fator condicionante (o superior) e o fator condicionado (subordinado). Como poderá ocorrer qualquer mudança se os dois não estiverem juntos, fazendo força na mesma direção?

Subordinados tendem a se relacionar melhor com superiores que “descem de seu pedestal”, que não usam o poder da posição para conseguir resultados, especialmente quando a natureza desses resultados exige ações grupais.

Conclusão

Gostaríamos de encerrar com uma sugestão que talvez pareça ingênua ou simplista para a maioria das pessoas.

Nossa experiência mostra que poucos superiores resistem ao convite de um subordinado para participar de um programa juntos. Você, subordinado, já tentou isto? Quando o fez, mostrou realmente convicção? Apresentou argumentos tangíveis/quantificados? Utilize o “numerolês”como língua.

Que tal tentar mais uma vez?

O leitor poderá perguntar, e o título do artigo? Não seria o caso de se fazer com que a unidade de treinamento fosse a responsável por solicitar às chefias que dessem o exemplo, através de sua presença? Acreditamos piamente que não, pelo menos em primeira instância.

Querem um exemplo? Imaginem um programa de treinamento de um Diretor e respectiva Secretária; quem deveria fazer o convite ao Diretor?

É isso ai leitor!!!
Autor: Luiz Augusto Costacurta Junqueira
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