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sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Criatividade é o combustível de uma empresa

Bom dia!

Comentário de última hora: Ontem às 20:00 h. a Rede Record iniciou a transmissão do primeiro canal de notícias, o Record News, em TV aberta no país.

Criatividade é o combustível de uma empresa

Um fato é bastante conhecido pelos gestores de empresas dos mais variados segmentos e portes: por maiores que tenham sido os avanços tecnológicos até aqui, a criatividade humana continua sendo o principal aspecto na diferenciação de uma empresa quando comparada aos seus concorrentes. É a criatividade que impulsiona tanto as pequenas quanto as grandes mudanças, e é por meio dela que se altera um processo para economizar R$ 2.000,00 ou se lança um novo produto para faturar R$ 2.000.000,00. A criatividade é o combustível que impulsiona todas as iniciativas dentro de uma organização. Sem ela não existem lucratividade e prosperidade.

Existem muitas variáveis que limitam a criatividade das pessoas dentro das organizações, algumas dessas variáveis são intrínsecas e outras são extrínsecas ao indivíduo, mas independentemente da origem, todas elas podem limitar o alcance de sua criatividade no ambiente de trabalho. Dentre elas pode-se destacar a timidez, a dificuldade em competir, a falta de abertura na comunicação e a comunicação deficiente.

Enquanto o indivíduo expansivo libera grande parte de sua energia dizendo o que sente e pensa, mostrando-se prestativo e se fazendo perceber, o tímido reserva-se ao máximo e guarda em si, além de sentimentos e emoções, idéias de melhorias e críticas construtivas. Ele poderá passar a se tornar invisível para quase todos, exceto para um gestor mais perceptivo que seja capaz de notar suas qualidades. Uma pessoa tímida tende a olhar mais para dentro de si mesma, e isso traz algumas vantagens em termos de criatividade. Por estar mais acostumado a passar longos períodos em silêncio, refletindo sobre algum assunto específico de forma profunda e detalhada, ele consegue organizar melhor os pensamentos e raciocinar de forma lógica a respeito dos eventos.

Alguns deles podem se mostrar distraídos, fruto de sua tendência de se concentrar em seu interior e esquecer do mundo externo, mas dentro de si, suas mentes estão exercendo todo seu potencial criativo, mesmo que as pessoas ao redor não percebam isso. Eles vêem o mundo lá fora num relance, prestam atenção em certos aspectos que lhes chamam a atenção e depois refletem sobre aquele mesmo aspecto em busca de alguma resposta para suas perguntas. Isso pode os levar a soluções simples para problemas aparentemente complexos. Cabe ao gestor perceber o potencial de cada uma dessas pessoas e saber trabalhar com essas características de modo a extrair o seu melhor.

Outras pessoas podem sentir um profundo receio de competir com as demais, geralmente por medo de perder a disputa. Para alguns, o medo da derrota é tão ou mais apavorante do que outras coisas que causam mais medo nas outras pessoas. Dentro de uma empresa, isso pode ser um fator muito relevante para represar a criatividade. O problema se tornará ainda mais evidente quando a equipe for mesclada com pessoas que tem medo da competição e outras que sejam altamente competitivas.

O gestor deve acompanhar de perto esse caso e verificar a necessidade de fazer modificações na organização da equipe e na distribuição das tarefas. É preciso ainda se lembrar de que a competição é saudável no ambiente profissional, mas também é preciso lembrar-se de que a concorrência em excesso pode levar a conflitos na equipe, o que fatalmente conduzirá a perda de eficiência. A concorrência em excesso é como um freio para a máquina empresarial, fazendo com que ela apresente rendimento inferior ao que poderia obter. Cabe ao gestor, então, encontrar maneiras de gerir sua equipe de tal modo que os mais competitivos se retenham um pouco, e os menos competitivos descubram as vantagens da competição e principalmente, descubram que perder uma competição também é um modo de aprender.

Os outros dois fatores citados (falta de abertura na comunicação ou comunicação deficiente) são igualmente relevantes e muitas vezes podem ter origem no próprio gestor do departamento. Gestores que não permitem a aproximação de seus liderados estão na verdade impedindo que o fluxo de idéias criativas chegue até ele. Em muitos casos, a solução para os problemas do departamento, tanto os problemas pequenos quanto os grandes, está bem ali, ao alcance de uma simples conversa entre o liderado e o gestor, mas como este último mantém distância de sua equipe, acaba não tendo acesso a essas informações.

Problema semelhante acontece quando existem ruídos na comunicação, o que acontece especialmente quando o gestor recebe informações de terceiros ou quando ele assume uma postura de superioridade frente aos liderados, fazendo com que eles tenham dificuldades em expor suas idéias criativas. Um gestor deve ser como a cabeça é para o corpo. A cabeça controla o restante do corpo, mas também depende do próprio corpo para sobreviver. O gestor controla a equipe, mas também depende dela para obter êxito em seus projetos e continuar sua escalada profissional. Sem uma boa equipe o gestor terá muito mais dificuldade para alcançar o sucesso, pois uma única cabeça não tem todas as respostas.

E qual a função do RH nesse processo? Ao RH cabe trabalhar em conjunto com os gestores de cada área de modo a detectar os problemas existentes e propor métodos para sua solução. Nem sempre é fácil para o gestor da área perceber os problemas do seu próprio departamento, tanto por estar dentro do processo quanto por não ter necessariamente uma formação mais sólida na Gestão de Pessoas. É mais fácil perceber os problemas quando se assume uma postura de isenção em relação a eles.

O RH poderá contribuir justamente por estar fora daquele processo específico, o que facilita a observação e análise. Além disso, o RH é altamente especializado na gestão de pessoas, fator preponderante na construção de uma estratégia para solucionar esses problemas.

Uma outra questão importante a ser considerada pelo RH está relacionada com alguns gestores que embora tenham consciência sobre os problemas, procuram negar sua existência. Isso pode ter motivação na própria insegurança do gestor, que teme ser responsabilizado pelo problema existente e conseqüentemente perder pontos na avaliação da empresa.

Para contornar isso, o RH deve procurar tranqüilizar o gestor explicando que a ele cabe uma parcela da responsabilidade pela gestão da equipe, mas em se tratando de questões como estas, a experiência e a especialização do RH são requeridas, pois sem elas, não há como garantir uma perfeita sintonia entre o que as pessoas podem oferecer e o que empresa deseja obter delas.

Quando esse trabalho é bem feito, a semente da criatividade estará sendo plantada na empresa, e poucas coisas trazem resultados melhores do que investir nas pessoas e transformá-las em uma fábrica de idéias.

Colaborador: Evaldo Ferreira
Autor: Luiz Moreira
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