Notícia de última hora: A norte-americana Amazon Eve, de 32 anos e 2,03 metros de altura - que é considerada a modelo mais alta do mundo - virou sensação na mídia após aparecer neste mês em um ensaio fotográfico na revista australiana "Zoo Weekly".
Dividir para multiplicar
O século XIX foi o século dos Empresários. As famílias Matarrazzo, os Ferrari, os Rockfeller e tantas outras dominaram o mundo dentro do liberalismo econômico.
A primeira guerra mundial inaugurou o período que podemos chamar de século do Estado. O Estado empresário se tornou forte e poderoso. Mas se mostrou incompetente, clientelista, e refém de seus dirigentes políticos.
Este capitalismo estatal foi torpedeado na década de noventa com uma onda privatizante, que sacudiu os quatro cantos do planeta, transferindo o controle das empresas para as mãos da iniciativa privada. Não mais os capitalistas liberais, mas uma nova e emergente classe dos neocapitalistas composta dos fundos de pensões e dos consórcios formados por holdings e pools de empresários, profissionais liberais e funcionários das empresas com mecanismos de gestão participativa e profissionalização das administrações das empresas.
Este século XXI será marcado pela era das não lucrativas: cooperativas, associações, ONG´s, fundações e tantos outros mecanismos de gestão compartilhada estarão surgindo. O capital intelectual não estará disposto a trabalhar para enriquecer os outros, mas sim para enriquecer a todos. Esta é a visão do futuro do grande guru Peter Drucker e que eu concordo em gênero, número e grau.
Os "bons" estão trabalhando para eles. É verdade. Bill Gates tem milhares destes bons trabalhando para eles mesmo, dentro da Microsoft. O segredo? Um modelo de gestão capaz de fazer empreendedores internos, intreprenuers, se comprometerem de verdade com o resultado. Não foi por acaso que ele e seu sócio Paul Allen se tornaram os homens mais ricos do mundo.
O capitalismo conseguiu gerar, mas não consegui distribuir. O socialismo conseguiu distribuir, mas não consegui gerar. Penso que somos protagonistas de um modelo novo capaz de gerar e distribuir: O "HARMONISMO". Um modelo de gestão onde o público-social tem supremacia sobre o privado-liberal, não perdendo de vista a meritocracia que recompensa com "ouro" os competentes, empreendedores e ousados.
Estamos na era dos serviços, 53% do PIB brasileiro, o capital intelectual apresenta-se como uma dos ativos mais importantes para o mundo empresarial. Os competentes, aqueles que fazem as coisas acontecerem, não estarão dispostos a esperar o bolo crescer para poder ser distribuído. Nenhum deles estará disposto a trabalhar para enriquecer os outros. Os "bons"querem enriquecer também. Daqui para frente temos que aprender a liderar pessoas mais inteligentes que nós, como nos ensina Bill Gates.
É hora de dividir para multiplicar o bolo.
Autor: Professor Flávio de Almeida
Publicado no site http://www.sucessoefelicidade.com.br/ no dia 14/09/09
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