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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A economia da experiência


Boa noite!

Notícia de última hora: O menor homem do mundo He Pingping (74,61 cm) segura o dedo do homem mais alto do mundo, Sultan Kusen (2,46 m), durante o lançamento do Guinness World Records em Istambul.

A economia da experiência

A margem de lucro que se pode obter na produção e venda de qualquer produto e serviço não depende somente da qualidade e dos custos envolvidos na sua fabricação e comercialização, mas do quanto de valor conseguimos agregar aos produtos e serviços e oferecer aos nossos clientes finais, lembrando sempre que é o valor efetivamente percebido pelo cliente que conta.

Ficar preso à competição via preço é muito perigoso e acaba sendo ruim para todos, diminuindo cada vez mais as margens de lucro no segmento e prejudicando a saúde financeira dos negócios.

Vamos observar como cresce a margem de lucro, à medida que agregamos valor, neste exemplo envolvendo a "compra de café":

1) Eu posso comprar café em grão direto do produtor. Neste caso, estarei comprando uma commodity e o preço é definido pelos brokers (corretores) na Bolsa de Mercadorias & Futuros. A saca de café (do mesmo tipo e qualidade) do produtor A será vendida pelo mesmo preço da do produtor B em um mesmo momento do mercado.

2) Eu posso comprar o café industrializado, moído, solúvel, granulado, em pó ou instantâneo, como produto em um supermercado. Eu pago muito mais caro, proporcionalmente, por este produto industrializado do que quando compro café como commodity. Por quê? Porque o processo de industrialização agregou valor e, ao fazer isso, aumentou a margem de lucro.

3) Eu posso comprar café em uma cafeteria ou confeitaria e, neste caso, estou comprando o serviço deste café ter sido preparado e servido para mim. Neste caso, o café custará proporcionalmente mais caro do que quando o compro como produto. Esta empresa agregou valor através do serviço de prepará-lo e servi-lo.

4) Eu posso comprar café em uma cafeteria onde existam diferenciais no preparo, um serviço de atendimento superior e uma atmosfera envolvente e memorável. Neste caso, eu estarei comprando uma experiência!

Se você pensar que um Cappuccino na Praça de São Marcos, em Veneza, custa em média quinze dólares (aproximadamente trinta reais), você perceberá que a margem de lucro aumentou exponencialmente. Você não compra o cappuccino, compra a experiência de tomar cappuccino em Veneza. É o mesmo que ocorre se você comer fondue em Gramado, no inverno, em um aconchegante restaurante no estilo alemão. Você não está comprando e pagando apenas pelo fondue, mas pelo ambiente, pelo serviço, pela experiência de comer fondue em Gramado no inverno, em um ambiente de atmosfera tão especial

Em todos os segmentos da economia podemos vender qualquer "mercadoria" como commodity, produto, serviço ou experiência. Tudo depende do seu posicionamento. O mesmo café cappuccino em duas cafeterias diferentes na mesma cidade e até na mesma rua pode apresentar uma diferença de mais de cem por cento no seu preço final. As pessoas não compram sempre apenas o café. Compram o conjunto de benefícios, diferenciais e experiências que compõem comprar este café da sua empresa e não de outra! Seu café deve tornar-se "único"!

Quando você encanta seus clientes e agrega mais valor a seus produtos e serviços está garantindo que poderá escapar da prejudicial guerra de preços, vendendo valor.

Se seu único diferencial é preço, então você não tem diferencial nenhum!

Claro que na maioria dos casos, agregar mais valor aumenta seus custos, mas lembre-se, a margem de lucro aumenta de maneira mais que proporcional, por isso, vale a pena. Além disso, em muitos casos, para agregar mais valor, melhorando a qualidade do serviço e da experiência, você precisa investir muito mais consciência e atitude que dinheiro.

O grande segredo é oferecer aos seus clientes uma maior percepção de valor, oferecer o maior valor pelo melhor (não menor) preço. Hoje, você não precisa praticar preços minúsculos, precisa oferecer mais valor que a concorrência pelo mesmo preço e, se quiser margens maiores, ofereça uma experiência, um conceito e um posicionamento tão especiais que o cliente tenha orgulho de pagar mais para fazer negócios especificamente com você!

Prepare-se para vencer; assim agem os empreendedores. Descubra como agregar mais valor e encantar seus clientes. Tudo pode ser transformado em um acontecimento, em um evento, em uma experiência!

Autor: Carlos Hilsdorf
Publicado no site: http://www.sucessoefelicidade.com.br/ no dia 20/10/09
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Abraço, SEJA FELIZ !

sábado, 9 de janeiro de 2010

Quem bate na porta do RH


Boa noite!

Notícia de última hora: Na onda da consciência ambiental, caixa de som de papelão tem potência de 2 watts e mede 3 x 3 x 3 polegadas. Pode ser usada com iPods, MP3 players, computadores, CD players, celulares etc. Custa US$ 19

Quem bate na porta do RH

É o fim! Não adianta bater eu não deixo você entrar, com consultorias especializadas eu vou salvar o meu "ar".

O jingle é antigo e fez muito sucesso no passado. A paródia provocativa que uso neste texto é para pedir um minuto da sua atenção para ajudá-lo a diagnosticar, prever, e predizer que o RH no seu modelo tradicional já está com seus dias contados. Em algumas empresas já não existe mais, em outras morreu e esqueceram de comunicar.

Acho que você está certo em pensar que já cansou de ler e ouvir sobre o assunto. Não agüenta mais pensar em algo que está morto, enterrado e na prática parece ou tem certeza que nada mudou. Para dizer a absoluta verdade para algumas organizações NADA MUDOU. Vá lá que o RH perdeu muito prestígio, que não tem mais a quantidade de funcionários de antigamente (ANOS DOURADOS aqueles), que o orçamento é cada vez menor ou como preferem alguns, o budget é assustadoramente inferior. O funcionário que só realizava ações de seleção, agora faz também, treinamento, folha, benefícios e desligamento, substitui 4 ou 5 com o mesmo salário e não dá conta do recado. Vive estressado. Os lucros/negócios não vão muito bem - é culpa do governo, eu sei - a desmotivação é muito grande, os salários estão baixos. Assim mesmo dizer que acabou... NUNCA.

Você pode parar de ler aqui. Se você tem certeza que o que estará abaixo não fará você parar para refletir um minuto sobre as ações do seu RH, então PARE. Caso você continue o risco é todo seu, não me responsabilizo.

Perguntas básicas que você deve responder, sim ou não, sem pestanejar:

a) Sua organização tem Planejamento Estratégico?
b) Pelo menos 50% dos funcionários do RH participaram do Planejamento Estratégico?
c) Você é capaz de descrever com apenas 5 palavras o(s) produto(s) do RH?
d) Nas últimas reuniões que participou você saiu satisfeito com os resultados?
e) Quem organiza as reuniões na sua organização é o RH?
f) O RH apresentou pelo menos 5 projetos no ano de 2009?
g) 70% dos projetos que o RH propôs foram integralmente aprovados e implementados?
h) Dentre os projetos de responsabilidade do RH tem um específico para melhoria da Comunicação Corporativa?
i) Dentre os projetos existe também um de Educação Continuada?
j) Os resultados numéricos, financeiros, estatísticos de cada um dos projetos de responsabilidade do RH são positivos?
k) Já foi implantada a consultoria interna de RH?
l) Pelo menos 50% dos funcionários do RH tem MBA ou especialização na área?
m) Nas reuniões de Diretoria o RH é chamado para sugerir/colaborar com as ações de desenvolvimento da organização?
n) O RH gerencia ou auxilia os gerentes na gestão dos talentos humanos?
o) Sua organização tem programa de Gestão por Competências?
p) A organização tem um programa de relacionamento com a comunidade e este é gerenciado pelo RH?
q) O RH mede os resultados dos treinamentos, eventos, palestras, workshops, cursos, com indicadores financeiros?
r) Você e/ou representantes da sua equipe participa(m) regularmente de organizações, associações ou grupos específicos de RH?
s) Você investe pelo menos 120 horas por ano em eventos de treinamentos RH e tendências? Vou usar uma frase muito comum no antigo RH - nem tudo dá para ser analisado com resultados numéricos. Mesmo assim vou tentar analisar pela quantidade de respostas positivas que você dará. Nada será perfeito. Mesmo que você consiga a pontuação máxima. O importante é analisar o horizonte e os resultados que estão sendo atingidos e os que virão.


  1. Se as respostas positivas não atingirem 50% - não existe RH. O que é de verdade é o antigo Departamento do Pessoal, disfarçado com a sigla RH. Os resultados devem ser ruins e o pseudo RH não tem nenhuma influência na gestão da empresa. Se acabar ninguém vai sentir falta. Pode ser até terceirizado com melhores resultados. Um conselho é comprar uma roupa de Pierrô e sair desfilando suas amarguras no próximo carnaval. Música Tema: Ninguém me ama, ninguém me quer. Símbolo: Hardy a Hiena. Pedra: Sabão.

  2. Se suas repostas positivas estiverem na faixa de 50% a 70% está iniciando a transição de um RH cartorial e jurássico para um novo modelo de Relacionamento Humano na sua organização. Não desanime muitas barreiras você terá pelo caminho. A fantasia que você deve escolher é de operário. Símbolo: Leão da Montanha (sempre tem uma saída pela esquerda). Música tema: Explode Coração (Gonzaguinha). Pedra: Brita.

  3. Se você respondeu positivamente mais de 75% e menos de 80%, a sigla RH não está fazendo mais sentido, fica difícil definir o que é, lá no passado existia algo parecido, mas ninguém sabe definir exatamente o que era. Com certeza voltar a ser RH nunca mais. Você pode vestir qualquer fantasia a sua escolha porque a diversidade é considerada e apoiada. Música Tema: O coisinha tão bonitinha do pai (Beth carvalho). Símbolo: Lagarta e Borboleta. Pedra: Ametista.

  4. 90% a 100% de respostas positivas - Definitivamente não existe um RH na sua organização. São células, mini-fábricas, são equipes de excelência, equipes auto-gerenciáveis, dê o nome que quiser, mas o RH foi enterrado. Ninguém sente saudades dele. É um processo que não tem volta. Você está com muito mais trabalho do que antes, mas lidar com pessoas é a mais gratificante das atividades de "todos" da sua organização. Nem é preciso dar parabéns. Não faz sentido parabenizar aquilo que é simples e natural. Dará muito trabalho conseguir ficar onde está. Nada é perfeito e totalmente saudável, mas existe respeito à frase: os bens mais preciosos que temos são nossos recursos humanos. Música tema: Apesar de você (Chico Buarque). Símbolo: Um túnel brilhante. Pedra: Diamante bruto.Agora se você ainda quiser pode me xingar ou... naturalmente concordar. O debate nesse milênio está aberto. As defesas corporativistas devem acabar.
Posso dar um palpite - continue lutando - continue vivendo intensamente seu precioso presente. ABRA SEU CORAÇÃO E MENTE PARA O NOVO.

Não perca tempo contratando consultorias especializadas para salvar o que não tem salvação. Mais uma vez o dinheiro e tempo serão jogados fora.

Mas não esqueça jamais da lição que nos deixou Paulo Freire, "não abandone o Velho só por que é Velho, nem use o Novo simplesmente por ser Novo, mas utilize-os na medida dos seus resultados positivos".

Autor: Armando Pastore
Publicado no site: http://www.sucessoefelicidade.com.br/ no dia 18/10/09
Contato do autor: http://www.sucessoefelicidade.com.br/colunistas_35.html
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sinais de Desmotivação


Bom dia!

Notícia de última hora: A 36a edição da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de BH inicia dia 07/01 e vai até 07/03 com 122 peças.

Sinais de Desmotivação

"As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam." (George Bernard Shaw)

O entardecer do domingo oferece uma sensação de angústia diante do início de mais uma semana de trabalho que se avizinha. Você logo imagina o desconforto de levantar-se cedo e encarar um pesado trânsito - ou transporte público lotado - até sua empresa, onde reencontrará colegas com os quais mantém um relacionamento superficial, caixa de entrada cheia e reuniões intermináveis que parecem não levar a ações concretas.

Um almoço insípido, alguns telefonemas e uma eventual discussão podem completar uma rotina que se estenderá até a sexta-feira ou o sábado, quando finalmente a alegria se manifestará com uma pausa em suas atividades profissionais.

Se você se identifica com o cenário acima é porque sinais de desmotivação bateram à sua porta. Você se sente desanimado com tudo, sem notar que animus representa o princípio espiritual da vida, do latim anima, ou o sopro de vida. Assim, estar desanimado é estar sem alma, sem espírito, sem vida...


Basicamente, esta situação pode decorrer de um aspecto interno, a falta de entusiasmo, ou externo, a falta de reconhecimento.

A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a você. Ela parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos fatores. Primeiro, de um trabalho desalinhado com seus propósitos, em especial missão e visão. Se a sua atividade não guarda sinergia com os objetivos que você determina para seu futuro, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, porque você não enxerga sentido no que faz.

Além disso, há que considerar a influência do ambiente de trabalho - coisas e pessoas. Uma infraestrutura adequada, formada por equipamentos ultrapassados, que comprometem um bom desempenho profissional, associada a um clima de trabalho tenso em virtude de desarmonia com os colegas, certamente prejudicam seu estado emocional.

Outra variante possível é o que denomino de "síndrome da cabeça no teto". Isso acontece quando mesmo dispondo de boa infraestrutura, clima organizacional favorável e atividade sintonizada com seus objetivos pessoais, a empresa mostra-se pequena para seu potencial. Neste contexto, você se sente maior do que a estrutura que lhe é oferecida e percebe que seu crescimento está ou ficará limitado.

Todas estas circunstâncias conduzem a um crescente desestímulo. A apatia floresce, o desalento toma conta de seu ser e o entusiasmo se despede. E quando remetemos à raiz grega da palavra entusiasmo, que significa literalmente "ter Deus dentro de si", compreendemos a importância de cultivá-lo para alcançar o sucesso pessoal e profissional.

Já a falta de reconhecimento é uma vertente exógena, ou seja, dada de fora para dentro. Em maior ou menor grau, todas as pessoas precisam de doses de reconhecimento. Aqueles dotados de uma autoestima mais elevada conseguem saciar esta necessidade individualmente. Porém, em especial no mundo corporativo, espera-se que nossos pares, e mais ainda, os superiores hierárquicos, demonstrem reconhecimento por nossos feitos, seja como identificação ou por gratidão.

Este reconhecimento pode vir travestido por um sorriso ou um abraço fraterno, congratulações públicas ou privadas, recompensa financeira ou promoção de cargo. Mas é fundamental que se demonstre, pois funciona como combustível a nos mover em direção a novas realizações, maior empenho e satisfação.

Em regra, note que aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de você. Em princípio, esteja atento para identificar estes sinais. Em seguida, procure agir para combatê-los. Isso pode significar mudar ou melhorar o ambiente de trabalho, buscar relações mais amistosas com seus colegas, alterar sempre que possível sua rotina, perseguir novos desafios, estreitar o diálogo com seus supervisores. E, num extremo, até mesmo mudar de organização se preciso for, planejando sua saída com consciência e racionalidade.

Autor: Tom Coelho

Publicado no site: http://www.sucessoefelicidade.com.br/ no dia 14/10/09

Contato do autor: http://www.sucessoefelicidade.com.br/colunistas_35.html

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