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terça-feira, 10 de abril de 2007

Nada com um bom amigo

Boa tarde!

Índice do BLOG de hoje:

1) Artigo: Nada como um bom amigo
2) Desafios de Conhecimentos Gerais
3) Agenda de Eventos - BH
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Nada como um bom amigo

Amigo é a melhor coisa do mundo. Nada mais verdadeiro, confirmam os psicólogos. Segundo estudos recentes, relações estáveis entre pessoas estimulam a saúde mental e física e até mesmo prolongam a vida.

Contatos sociais parecem ter colaborado para que, na evolução, nosso cérebro se transformasse em órgão de alta capacidade. Robin Dunbar, da Universidade de Liverpool, já havia chegado a essa conclusão há alguns anos. O antropólogo e psicólogo evolucionista percebera que, nos macacos, havia relação entre o tamanho do cérebro e o número de integrantes do grupo: quanto mais elementos tivesse o bando de uma espécie, mais volumoso seria o córtex dos animais.

A partir daí, Dunbar criou uma hipótese sobre o "social brain" (cérebro social), segundo a qual o desenvolvimento das estruturas sociais teria impulsionado a evolução do cérebro. Pois, de acordo com ele, quanto maior o grupo, tanto mais informações sobre os outros indivíduos têm de ser processadas pelo cérebro para que o convívio social possa funcionar. Sendo assim, porém, a capacidade de processamento do cérebro também limitaria o tamanho de nosso círculo social - segundo Dunbar, aproximadamente 150 pessoas.

Há milhares de anos esse número está presente em grupos humanos, das sociedades de caçadores e coletores às vilas de agricultores da Indonésia e da América do Sul. O mesmo vale para os militares: no exército romano, as unidades básicas eram os chamados "manípulos", com aproximadamente 150 soldados; e o tamanho das companhias atuais varia de 120 a 150 homens. Nas indústrias modernas também se verifica que uma estrutura organizacional relativamente informal só funciona se tiver, no máximo, 150 trabalhadores. Se o número for maior, é necessária uma hierarquia mais severa, pois, caso contrário, sabe-se, por experiência, que a produtividade total cai: a pressão do grupo como incentivo à produção individual deixa de funcionar devido ao maior anonimato, e, no lugar dela, surgem o controle e as orientações formais.

Há pouco tempo, Dunbar, junto com outros colegas dos Estados Unidos e da França, retomou diversos estudos que tratam de redes sociais a fim de examiná-las mais de perto. O resultado geral das observações: nosso ambiente social parece estar sempre estruturado hierarquicamente. Dunbar classifica os 150 conhecidos de uma pessoa em um sistema de anéis concêntricos, segundo o qual a distância do centro indica a intensidade da relação. Ao redor de alguns amigos muito próximos, organiza-se um círculo de bons conhecidos que, por sua vez, está circundado por um número ainda maior de contatos superficiais.

Psicólogos já sabem que o anel mais próximo do centro, composto dos amigos mais íntimos, é o mais decisivo para o nosso bem-estar psíquico. Um estudo atual de Lynne Giles, da Universidade de Flinders, Austrália, acrescenta ainda que esse círculo de amizades íntimas ajuda até mesmo a prolongar a vida.

Os pesquisadores analisaram dados do Australian Longitudinal Study of Aging (Estudo longitudinal australiano do envelhecimento), iniciado em 1992. A pesquisa, de longo prazo, se concentrou em ambiente social, estado de saúde, estilo de vida e na idade de morte de 1.477 pessoas acima de 70 anos. Os participantes foram questionados sobre a freqüência e a quantidade dos contatos que costumavam ter com amigos, filhos, parentes ou conhecidos. Em dez anos, os pesquisadores mantiveram sempre um quadro atualizado da situação dos participantes.

Durante a análise dos dados, os cientistas perceberam, para seu espanto, que as amizades aumentavam muito mais a expectativa de vida do que, por exemplo, o contato íntimo com filhos e parentes - independentemente de fatores como o status socioeconômico, a saúde e o estilo de vida. E isso continuava valendo, mesmo quando os amigos se mudavam para outra cidade, por exemplo.

Qual será a base desse efeito de longevidade? Aparentemente não é apenas o apoio mútuo entre conhecidos que faz diferença, mas o fato de ele ser voluntário, ocorrer por prazer e não apenas por obrigação ou convenção. Decisivo, portanto, é o fato de as pessoas poderem escolher os seus amigos (ao contrário do que acontece com os indivíduos da própria família).

Manter contato com pessoas que nos consideram importantes e nos dão valor, segundo os pesquisadores australianos, tem efeito positivo sobre a nossa saúde tanto física quanto mental: o stress e tendências depressivas são reduzidos e comportamentos relevantes para a saúde - como o mau costume de beber ou fumar - sofrem influências benéficas. Principalmente em tempos de crise, os amigos podem melhorar o humor e a auto-estima, assim como sugerir estratégias para a resolução de problemas.

Realmente, os efeitos práticos médico-psicológicos de tais contatos sociais já foram comprovados, por exemplo em casos de doenças cardiovasculares, pressão alta ou problemas gastrointestinais. Eric Loucks, da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston, descobriu, por exemplo, que a circulação de interleucina-6 no sangue de homens idosos com um grande círculo de amizades é bem menor do que no sangue daqueles que são sozinhos. Essa substância causadora de inflamações é considerada um fator de risco para doenças cardiovasculares, pois aparentemente estimula a arteriosclerose - a temida "calcificação das artérias".

Quem tem bons amigos e conhecidos, portanto, se diverte com mais freqüência e aumenta suas chances de uma vida longa. Motivo suficiente para cultivar as amizades - e quem sabe até mesmo reativar alguns contatos esquecidos do tempo da adolescência e da faculdade.

Anéis da amizade

Segundo o modelo criado por Robin Dunbar para representar o alcance dos relacionamentos de um indivíduo, o círculo de amigos mais íntimos (com três, quatro ou, no máximo, cinco pessoas) forma o anel interno. Sentimo-nos emocionalmente muito próximos desses amigos, com os quais também compartilhamos interesses, valores e pontos de vista comuns. Na crise, eles ajudam e nos aconselham em situações pessoais, emocionais ou financeiras. Mantemos contato com esse "grupo de apoio" pelo menos uma vez por semana.

O círculo seguinte é composto de 12 a 20 pessoas, com ligação mais tênue. A relação com eles não é tão forte emocionalmente, mas se mantém por simpatia e interesse. O nível hierárquico mais externo corresponde ao que costumamos chamar de "círculo de conhecidos". Esse terceiro âmbito da rede social comporta aproximadamente 30 a 50 pessoas e a ligação com eles é claramente mais solta. No entanto, existe um contato regular com essas pessoas, mesmo que em períodos mais espaçados. Nas sociedades de caçadores e coletores tradicionais, o terceiro anel corresponderia a um clã, segundo Dunbar. Além desses, ele inclui ainda pelo menos mais dois outros círculos com contatos ainda mais frouxos.

Paralelamente aos seus estudos, Dunbar deparou com uma conexão espantosa: de um anel para outro, o círculo de conhecidos aumenta quase sempre três vezes. Essa regra também ocorre em outras formações sociais. Assim, em muitos países, a menor unidade de um exército é formada por dez a 15 soldados, um pelotão por 35, uma companhia por 120 a 150 homens e assim por diante.

Autor: Klaus Manhart
Colaboradora: Adriana Nannetti
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Resultados dos desafios de ontem (segunda-feira - 09/04):

1) Fácil: Local de apresentação do peão (cinco letras). Resposta: Arena.
2) Médio: O copo de festas infantis (onze letras). Resposta: Descartável.
3) Difícil: Lamentação (três letras). Resposta: Ulo.

Desafios de hoje (terça-feira - 10/04):

1) Fácil: Gelo, em inglês (três letras).
2) Médio: Produto adicionado à máquina de lavar (cinco letras).
3) Difícil: Letra sagrada dos maçons (uma letra).

As respostas dos desafios de hoje, você vê no BLOG de amanhã.
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Agenda de Eventos - BH

Veja alguns dos eventos em destaque nas próximas semanas. Se o evento for nacional, ganha destaque na cor verde e se for internacional ganha cor azul. Quando o evento está ocorrendo no mesmo dia do BLOG, ganha a palavra hoje, destacada em vermelho.

1) 13/04 - Almir Sater - Music Hall
2) 13 e 14/04 - Lançamento do DVD do Grupo Uakti - Palácio das Artes
3) 14/04 - Blitz - Music Hall
4) 14 e 15/04 - Trio Irakitan - 20:00 h. - Sala Juvenal Dias
5) 14 e 15/04 - Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro - Teatro Dom Silvério
6) 17/04 - Orquestra Sinfônica de Minas Gerais - 20:30 h. - Palácio das Artes
7) 20/04 - Marcelo D2 - 20:00 h. - Chevrolet Hall
8) 20/04 - Circuito Peugeot de Música Eletrônica - Mix Garden
9) 20/04 - Chico Lobo, Fernando Sodré e Tadeu Martins - 21:00 h. - Palácio das Artes
10) 21/04 - Os Mutantes - 22:00 h. - Chevrolet Hall
11) 21/04 - Oswaldo Montenegro - 21:30 h. - Palácio das Artes
12) 26/04 - Jethro Tull - 21:00 h. - Chevrolet Hall
13) 27, 28 e 29/04 - Uma noite em Buenos Aires - Palácio das Artes
14) 26/05 - Skank - 20:00 h. - Chevrolet Hall

Fontes: http://www.guiabh.com.br/, http://www.maristahall.com.br/, http://www.palaciodasartes.com.br/ e www.belohorizonte.mg.gov.br.
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